sexta-feira, 25 de julho de 2008

Riscos nas paredes...



Existirá coisa melhor do que podermos voltar a infância, onde riscávamos paredes??? Acho que todos nós já passamos por isso (não???), pois bem, eu estou de volta... e com vantagens, pagam-me por isso... eheheheheh


Entre desenhos e riscos, tintas e carvão, vou-me divertindo e risco, risco, risco... é demais!


Acho que todos devíamos dar-nos a oportunidade de brincar um bocadinho, sem pressas, sujar as mãos de carvão e riscar uma parede, ser livre e voltar a ser criança, nem imaginam como é bom... deixar os conceitos ou preconceitos que nos impõem, deixá-los de lado e dar largas a imaginação... isto sim, é voar...

O fim último da vida não é a excelência!

O autor deste texto é João Pereira Coutinho , jornalista.
Vale a pena ler!


'Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho.Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos. A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima.Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!'

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Uma campanha excepcional...


Esta é uma campanha brasileira sobre os perigos da internet para as crianças, eu como mãe, confesso-me um tanto preocupada sobre os valores que estas situações, aqui descritas pelos bonitos bonequinhos, hoje em dia têm. Cada vez mais cedo as nossas crianças têm acesso a internet, ás novas tecnologias, e se isso é um benefício, acarreta muitas outras coisas preocupantes... Estejamos atentos!

O passado mais que presente

É precisamente aquilo que penso, aquilo que sinto... Por vezes é dificil separar o passado do presente, muitas vezes isso acontece porque por mais que neguemos ele não é assim tão passado e todos os dias nos lembra que está ali, firme, de pedra e cal e que veio para ficar...

domingo, 13 de julho de 2008

A escolha difícil


Se ontem não estava cá... hoje tenho de estar de volta!!! Preciso fincar os pés na terra e deixar andar pelas núvens apenas a minha cabeça, os meus pensamentos, o meu sentir... Que raio de vida esta que está sempre a impor-nos regras, temos de fazer desta ou daquela forma para que não nos julguem, para que não comentem, para que não nos perturbem... já estou como me disse alguém há muito tempo, temos de estar sempre preocupados para que tudo corra bem e isso dá muito trabalho! Vai-me valendo a liberdade de sonhar, de levantar voo de vez enquando e fugir, nem que seja por momentos, por apenas uns instantes, mas ser livre... pelo menos para tentar manter alguma sanidade mental!


Encaro a vida como uma gaiola, umas vezes toda bonita de branco pintada... outras vezes, um pouco enferrujadas, com algumas mazelas das quedas que já demos... e nós estamos ali, o pássaro (ou a pássara.. ehehehehe) que apesar da gaiola ter a porta aberta, nem sempre temos a coragem de sair e voar... o mundo lá fora assusta, não sabemos o que existe para lá das grades que nos envolvem...


O que escolher??? Ser alimentado uma vida inteira mas não sair dali, daquele bocadinho a que chamamos casa, mundo, vida???? ou sair, ser livre, voar, apesar de saber que pode ser apenas por um curto espaço de tempo, não temos alimento automático, temos de o procurar, batalhar, ter força, porque da próxima vez que cairmos, o mais provável é não estar ninguém ao nosso lado para nos dar a mão, para nos erguermos, mais uma vez... o que escolher????

sábado, 12 de julho de 2008

Hoje... não estou cá!

Por estes dias dei comigo a pensar quantas páginas tinha conseguido virar na minha vida.... sinceramente???? não faço ideia, julguei ter virado algumas... mas quando dou de repente me encontro a pensar, a sonhar com o passado, já não sei... o passado continua presente, bem presente.... será? que dúvidas persistentes!!!!
Sei que sinto saudades, saudades da conversa, do amigo, dos bons tempos... será que percebes o que falo? Que é para ti que falo?
O tempo passou, é certo, por isso resta a saudade e um tempo que não volta... Volta?
Ainda hoje, pensei que o meu dia ia ser diferente, planeava ir até Lx... ia espreguiçar-me nos braços do velho Tejo, e não só... e aqui estou, resignada a esta cidade que por mt que eu goste dela, hoje não era certamente onde queria estar...